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domingo, 28 de novembro de 2010

SINTETISMO MORAL

Por que sintetizar moralmente o nosso querer moral...

Aqui todos nós somos indivíduos amorais, descompromissados

Apesar de sermos uns humanos e políticos por natureza

Não temos o dever e nem desejamos assumir tal encargo

Em aceitarmos a condição de nos submetermos às imposições

Às exigências do interesse de todos, de todos que nos engrandecem!!!

Mas que nos delega e nos faculta meios e poderes e nos realizamos

Nos glorificarmos nos píncaros do poder, portanto atingimos o auge

Estamos acima de todo e qualquer mortal, somos a supremacia

Somos a corte e a elite dos mandatários e intocáveis, por sua vontade

Nós só pedimos a vocês que nos dispensem a sua escolha...

E olhem que já estamos sendo complacentes demais com todos

Todos deverão nos acatar sem nenhum questionamento sobre nós

Somos irreparáveis e inatacáveis, incorrigíveis, somos perfeitos

Perfeitamente, perfeitos em tudo, ao ponto de não estarmos mais

Ao alcance dos mortais preceitos do bem e nem do mal

Somos uma nata de indivíduos nascidos especialmente para o sucesso

A vontade do povo apenas reconhece sem nenhum favor a nossa

Superior condição de seres superiores, com a graça de tê-los no seio

Pois, o que devemos aos tolos que nos acercam e nos contemplam?..

O que devemos fazer para agraciar tais elementos que sofrem, tá bem!..

E isso é um privilégio, têm a oportunidade de olharem para nós

E saberem que esse fato é um alento, sofrer em nossa volta...

Ante e diante do nosso olhar, reverente, mas que no interior diz:

Sofrer é uma condição é uma oportunidade que nos é dada

Observem que nós só não sofremos... e, para que sofrer se temos

A condição suprema da nossa vontade acima de todos

E se temos todos esses destinados e desprotegidos para sofrerem por nós!...

Nós somos verdadeiramente os políticos e dominamos o mundo,

Isso é confortante para todos vocês que se arrastam aos nossos pés...

Que mais poderiam querer, que a condição de ter os nossos pés...

Para contemplarem e se agarrarem naquela pior hora dos seus sofrimentos...

Que mais poderia querer esse vil mortal, que contar com essa chance,

Poder contemplar a nossa imagem nas fotos públicas, ouvir a voz,

Nossa voz a proclamar a nossa grandeza a nossa importância, o poder!...

O que mais querem, que digamos, que falemos, que declaremos...

Não basta a todos vocês saberem que somos o seu mais legítimo,

O mais importante representante de suas vontades...

Isso já é o suficiente... Isso já basta e todos deverão conter-se de

Toda e qualquer dúvida que diga respeito à nossa imagem e idoneidade

Somos moralmente perfeitos, somos um exemplo de pessoa à qual,

Sobre a qual não se deve dirigir nenhum questionamento moral...

O que dissermos é pura verdade, inquestionável e vocês coloquem-se,

Não relutem, nos seus devidos lugares... Somos a excelência da moral política!



Rio, 17/12/2005.

Emmanuel Avelino.
http://www.femap.net/


AMOR, POR QUEM CHORAS?...


AMOR, POR QUEM CHORAS?!...



                        Bem, seria preciso dizer e identificar quem é esse amor. Amor!.. Amor esse rasgo da nossa alma que abraça tudo que estimamos em nossa existência, seja quem for,  nós podemos amar, agasalhar, proteger. Chora  quem ama aquela criatura que exprime a nossa aspiração verdadeira que de tanto imaginar e pretender seria a nossa realização, a nossa felicidade maior, felicidade absoluta. Como imaginar alguém que elegemos como sendo o nosso desejo absoluto de realização, sendo uma nulidade, um projeto falho, uma decepção? Esse seria o amor por quem choramos?... Por mais que desejemos, por mais que façamos,  esse alguém não corresponde, não está à altura dos nossos sonhos e pretensões... Por isso o choro.  Porque esse amor frustrou-se, feneceu, e nós choramos diante da derrota, da decepção... Esse quadro pode se aplicar a qualquer um de nós e em situações as mais diversas em nossas existências. Todos nós estamos sujeitos às circunstâncias semelhantes. Só o desenrolar do nosso dia a dia existencial, em contato com as nossas circunstâncias, poderemos identificar e caracterizar esse fato. Os nossos, especialmente aqueles mais próximos é que poderão dar essa resposta com bastante propriedade. Aí sim, teremos uma resposta mais convincente do que questionamos neste nosso questionar, “Amor, por quem choras?”.

Rio, 28/11/2010, às 21:00